29 de janeiro de 2013

Povo das Águas / Marinheiros



Povo das Águas / Marinheiros
Acrílico sobre papel
29 cm x 21 cm
Moldura em caxeta e vidro
Janeiro 2013
Cecilia Panipucci

Quantas ondas tem o mar?
Quantos grãos tem a areia?
Eu vim pra descarregar
Sou marinheiro de mamãe sereia.
(ponto de marinheiro)

A mandala é a representação do invisível, ponto de encontro e emanação das forças imateriais. Dentro do círculo são demarcados os pontos de atuação.
Nesta mandala de abre-caminho estão representados por seus símbolos:
Iemanjá (ondas, imensidão azul, prata, azul e branco). Iemanjá é água que não se prende, que une os povos, que origina tudo.E a grande Mãe, fecunda e aberta à criatividade, a infinitas possibilidades. Senhora das cabeças, destinada por Oxalá, a cuidar dos Orís de todos os mortais.

Oxum (coração) é o Orixá que preside os mistérios femininos, a maternidade, a magia (as profundezas da imaginação). Oxum é a renovação a cada instante.

Marinheiros (âncora, fio de contas azul, branco e prata). Entidades conhecidas como "magos que atuam nos mistérios aquáticos" nos libertando dos nossos impedimentos e energias negativas, especialistas em grandes curas emocionais, trabalham na linha de Iemanjá e também de Oxum. Povo das Águas, da imensidão do mar de Iemanjá, do inconsciente, que chega com esta energia azul, espiral e profunda e que no seu balançar dilui todo tipo de vício. Quando partem levam toda a carga, todo o mal para as ondas do mar que desmancha, limpa, transmuta.
Salvem os Marinheiros!
É da marinha meu Pai!

Criado para
http://www.ciesl.com.br/sobre-a-umbanda/povo-das-aguas-cecilia-panipucci/


Ialodê


Ialodê
Acrílico sobre papel, pérolas e contas
0,60 cm x 0,60 cm
Janeiro 2013
Cecilia Panipucci


Criada para Eli De Albuquerque Lourenço
São Paulo / Brasil

Oxum é o Orixá da riqueza, da beleza, do amor, da fecundidade, a dona do grande poder feminino. Vaidosa, é a mais importante entre as mulheres da cidade, a Ìyálòódé.

O Orixá Oxum é a força da natureza manifesta nas águas doces dos rios, das cachoeiras, nascentes, lagoas.
Contudo, um rio de aparência calma pode esconder perigos, armadilhas, correntezas, buracos, redemoinhos. Não se deve brincar com a água, não se pode afrontar Oxum.
(Assim fala Pai Cido de Òsun Eyín)

Erí Yéyé ó!!!!

24 de janeiro de 2013